Você já ouviu falar da Pesquisa Game Brasil? A PGB busca compreender mais a fundo o hábito de consumo dos jogadores brasileiros e também latino americanos no geral.
A PGB apresenta dados sobre o perfil dos consumidores de jogos digitais e o comportamento nas principais plataformas como console, computador e smartphone.
Além disso, a Pesquisa Game Brasil faz uma análise muito completa sobre o ecossistema de eSports e hábitos de consumo que estão relacionados com diversas marcas.
Recentemente, saiu o resultado da primeira pesquisa realizada em 2022. Mas antes de apresentarmos os resultados, vamos te mostrar a metodologia aplicada pela PGB.
A PGB é desenvolvida pelo Sioux Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e ESPM.
Os dados analisados são relacionados diretamente com o público de games e que fazem parte do entretenimento e consumo dos jogos digitais.
São analisados setores relacionados à indústria de jogos digitais, com foco e investimentos em frentes como a dos eSports, contemplando agentes da cadeia produtiva: times, estádios, canais, além de setores e marcas não endêmicas que têm relação com o consumidor de jogos digitais de diversas maneiras.
A coleta de dados é aplicada em território nacional, seguindo como base a distribuição da população brasileira de acordo com o IBGE.
Ela acontece nos seguintes Estados:
Em 2022, o estudo ouviu 13.051 pessoas entre os dias 11 de fevereiro e 7 de março.
A 9ª edição da Pesquisa Game Brasil mostra que cerca de 3 em cada 4 brasileiros jogam jogos eletrônicos. É um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, alcançando sua maior marca histórica com 74,5% da população do Brasil afirmando jogar games em 2022.
Para 76,5% dos gamers, os jogos eletrônicos são a principal forma de entretenimento. Este número apresenta um aumento progressivo: registrou 57,1% em 2020 e 68% em 2021, totalizando um aumento de 8,5 pontos percentuais.
A PGB 2022 mostra que as mulheres são maioria entre o público de jogos eletrônicos no Brasil. Elas representam 51% dos brasileiros que jogam games.
Em relação à etnia dos jogadores, a pesquisa de 2022 mostra que a maior parcela do público gamer se identifica como parda ou preta (49,4%, na soma), seguida por pessoas que se declaram brancas (46,6%).
Já sobre a idade dos jogadores, pessoas de 20 a 24 anos são a maioria entre este público no Brasil, com 25,5%.
Na sequência, a PGB 2022 mostra que o hábito de jogar games é mais comum entre adolescentes de 16 a 19 anos (17,7%) e pessoas de 25 a 29 anos (13,6%).
A maioria dos jogadores são de classe média (B2, C1 e C2), com 62,7%. Pessoas de classe média alta (B1) representam 12,3% do público, procedidas pela classe A, que representa 13,5%, e pela base da pirâmide (classes D e E) com 11,6%.
Este dado condiz com a renda familiar média dos jogadores no Brasil: a maioria (29,1%) possui uma renda de entre R$ 2.090,01 à R$ 4.180, procedida por pessoas que recebem até R$ 2.090 (27,5%). O público com renda de R$ 4.180,01 à R$ 10.450 é de 26,7%.
O smartphone tem 48,3% da preferência do público. Computadores aparecem no 2º lugar, com 23,3% (na soma entre desktops e notebooks), e os consoles domésticos ficam em 3º, 20%.
Além dos celulares serem os preferidos, também são os dispositivos no qual os jogadores mais jogam.
De acordo com o estudo, é nas telinhas que a maioria do público joga todos os dias (33,2%). Nos computadores, quem joga diariamente representa 15,3% dos jogadores do país, e nos consoles, 11,8%.
Apesar disso, sessões mais longas, como de uma a três horas seguidas, são mais praticadas em computadores (37,9%) e consoles (34,8%).
Um costume cada vez mais comum entre os adeptos de games no Brasil é jogar online. São poucos os que não jogam conectados em rede, compartilhando a experiência com outros jogadores (6,7%) quando comparados com 36,9% do público gamer que joga diariamente online e 28,7% que joga online entre três a seis dias da semana.
Segundo a pesquisa, 72,2% dos gamers brasileiros afirmam terem jogado mais durante a pandemia de coronavírus, e 57,9% marcaram mais sessões de partidas online com amigos quando ficavam em casa.
Cerca de 36% dos entrevistados afirmam ter adquirido até três títulos no último ano. Entre o público que opta por não pagar por jogos, 40,2% apontam os valores elevados como principal motivo.
E por mais que 24,6% dos jogadores tenham afirmado que não gastaram nada em equipamentos para jogos, há ainda parcela quase correlata (22,6%) que investiu, pelo menos, até R$ 499,99 em produtos gamers, e outro público considerável (19,9%) que gastou entre R$ 500 e R$1.250 em equipamentos para games.
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